Julgamento do cabo William de Paula
O cabo William de Paula, acusado de matar o menino, João Roberto, 3 anos, na Tijuca, foi absolvido pelo crime de homicídio doloso, por quatro votos a três, em julgamento no dia 10/12/2008 no 2º Tribunal do Júri. Ele foi condenado por lesão corporal leve contra a mãe e o irmão do menino a sete meses em regime aberto, mas a pena foi convertida para prestação de serviços comunitários por 1 ano.
O Ministério Público recorreu e, em 2009, a Justiça anulou a sentença, determinando que o acusado fosse levado a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. O denunciado Elias Gonçalves recorreu da sentença de pronúncia. Com isso, o seu processo foi desmembrado e foi julgado pelo 2º Tribunal do Júri.
"A fita (imagens que mostram a ação) é clara e estou confiante na condenação. Não entendo até hoje porque agiram daquela forma. O modelo do carro era diferente, a cor era diferente", disse Alessandra, antes de ser divulgado o veredito.
"Saí do tribunal estarrecido. Continuo com meu sofrimento e não consigo fazer justiça pela morte de meu filho. Fizeram uma barbárie com minha família", disse Paulo Roberto, em entrevista à Rádio Bandnews.
O pai da criança criticou a postura violenta dos PMs durante a ação.
"Eles (policiais) chegam para matar e tem gente que acha certo. Foi um verdadeiro milagre tirar minha esposa e outro filho com vida daquele carro. Eu quero justiça, mas infelizmente não consigo".
"Eles (policiais) chegam para matar e tem gente que acha certo. Foi um verdadeiro milagre tirar minha esposa e outro filho com vida daquele carro. Eu quero justiça, mas infelizmente não consigo".
Julgamento do soldado Elias Gonçalves da Costa Neto
O julgamento do soldado Elias Gonçalves da Costa Neto que acompanhava o cabo William, e é acusado de matar o pequeno João Roberto Amorim Soares, foi realizado no dia 24 de novembro de 2011, no 2º Tribunal do Júri, no Centro do Rio de Janeiro, às 13 horas.
O ex-policial militar Elias Gonçalves foi absolvido, com o placar de 5 votos a 2, depois de mais de sete horas de julgamento. A decisão foi dada pelo júri popular, em sessão iniciada na tarde de 24/11, e lida pelo juiz Jorge Luiz Le Cocq D'Oliveira, do 2º Tribunal do Júri, por volta das 21h50.
Os pais de João Roberto deixaram o local antes do resultado. Ainda cabe recurso à acusação.
Os pais de João Roberto deixaram o local antes do resultado. Ainda cabe recurso à acusação.
Voce podemos ajudar com votação ?
ResponderExcluircoloca aqui o link